Para as seguradoras, a transformação digital é uma meta estratégica e central. O sucesso nesse cenário depende diretamente da velocidade e eficiência dos processos de subscrição, sinistros e prevenção à fraude. No entanto, muitos líderes de seguro ainda hesitam em adotar plataformas avançadas de decisão, presas ao que pode ser o maior custo oculto da indústria: a fricção operacional.
O custo de adiar a autonomia
O atraso na adoção de tecnologias integradas que eliminam a fricção gera diversos gargalos. As áreas de negócio operam com baixa autonomia e dispersão de ferramentas. Cada área usa diferentes sistemas e fontes de dados, o que exige esforço manual para reunir, cruzar e interpretar informações. Isso drena recursos e aumenta o risco de perdas.
Qualquer ajuste simples em regras ou fluxos de decisão exige tickets e dependência da ti, o que pode levar semanas ou nem sair do papel. Essa lentidão impede a evolução da operação e contribui para que a seguradora tenha preços mais altos e menos competitivos.
A paralisia da inovação
A incapacidade de inovar rapidamente é um sinal de que a operação está estagnada. Quando os times não conseguem testar hipóteses ou experimentar novos critérios sem afetar a operação em produção, os ganhos operacionais são limitados.
Além disso, a falta de visibilidade de indicadores e o difícil acesso a métricas confiáveis forçam os times a trabalhar às cegas, sem poder acompanhar kpis críticos. É comum que os gastos com fraudes sejam incertos, pois a seguradora não consegue mensurar o volume exato de fraudes não descobertas dentro dos pagamentos dos sinistros, impactando diretamente a precificação e a prevenção de perdas. Seguradoras que buscam entender falhas de processo e selecionar melhor seus corretores/fornecedores precisam de ferramentas analíticas mais robustas.
O caminho para a autonomia via ia integrada
A solução é clara: migrar para uma plataforma de decisão de risco com ia que ofereça autonomia total ao time de negócios. Essas plataformas utilizam uma arquitetura no-code de ponta a ponta com inteligências artificiais integradas.
O time de negócios pode gerenciar e alterar qualquer parte dos fluxos de decisão em tempo real, sem depender da ti. Isso permite a automação de processos de decisão de risco com ia e a otimização em fluxos já existentes.
A capacidade de testar é garantida pelo sandbox integrado para simulação e backtests. Isso permite a criação e otimização de fluxos complexos de risco em minutos, garantindo agilidade. O motor de decisão oferece árvores de regras visuais e editáveis para a criação de regras e fluxos complexos.
Resultados e a vantagem competitiva
A adoção da ia integrada não é apenas sobre eficiência operacional, mas sobre resultados estratégicos. A plataforma reúne em um só lugar investigação manual, automação de decisões e analytics. Os gestores ganham controle total e a visão do fluxo completo, da investigação manual à otimização de parâmetros, em uma única tela.
O ambiente analítico, com machine learning aplicado e conjuntos de inteligências artificiais, sugere melhorias automaticamente através de dashboards prescritivos. Isso é crucial para as seguradoras que buscam melhorar o processo de detecção de fraude. A plataforma garante a visibilidade de falsos negativos, aumentando a consciência sobre volume de fraudes.
Com a expertise em prevenção de fraudes no mercado brasileiro e o uso de cerca de 200 bases de dados nativas nacionais próprias, os processos de prevenção e fast track de pagamento de sinistro melhoram significativamente. A integração com outras ferramentas já em uso pela seguradora via api facilita a transição e reduz o tempo de implementação. Adiar a adoção de ia integrada não é mais uma opção, mas um risco direto à eficiência e à competitividade no mercado de seguros. As seguradoras devem priorizar a autonomia para atingir kpis de transformação digital.
Autor
Equipe Brick
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Publicado em
6 de out. de 2025
