5 formas de aumentar a produtividade no combate à fraude

Como aumentar a produtividade no combate à fraude?

A produtividade de um time antifraude não se mede apenas pela quantidade de alertas analisados ou pelo volume de fraudes evitadas. Ela se traduz na capacidade de tomar decisões rápidas e acertadas, reduzir retrabalho, e escalar processos sem comprometer a segurança nem a experiência do cliente.

Com a sofisticação dos ataques e o aumento da pressão por eficiência operacional, muitas equipes enfrentam gargalos operacionais: tarefas manuais demais, regras mal calibradas e uma avalanche de alertas com baixa efetividade. O resultado é uma operação reativa, sobrecarregada e pouco estratégica.

Neste artigo, compartilhamos cinco formas práticas de aumentar a produtividade no combate à fraude. São estratégias que aplicamos na Brick e que têm gerado resultados concretos em grandes operações.

1. Automatize o que é repetitivo: foco no que exige julgamento

Uma das maiores fontes de ineficiência em times antifraude é o uso intensivo de mão de obra em tarefas operacionais que poderiam ser automatizadas. São tarefas como verificar dados básicos de transações, classificar alertas óbvios ou aplicar regras simples e repetitivas.

Automatizar essas atividades permite liberar analistas para decisões que realmente exigem interpretação contextual e experiência. Com workflows bem definidos e regras automatizadas para alertas de baixo risco, é possível reduzir drasticamente o tempo médio de análise — sem perder controle ou qualidade.

Na prática, isso significa definir critérios objetivos para classificar e encerrar alertas automaticamente, configurar respostas automáticas em sistemas e manter uma trilha de auditoria completa. Um time mais produtivo começa dizendo “não” ao trabalho que uma máquina pode fazer melhor.

2. Use backtest para reduzir o retrabalho

Quantas vezes sua equipe já precisou revisar uma regra recém-implementada porque ela gerou um volume inesperado de falsos positivos? Ou porque deixou de detectar um novo padrão de fraude?

É aqui que entra o backtest — a simulação de regras com base em dados históricos. Essa prática permite avaliar, antes da implementação, como uma regra se comportaria na realidade, quantas fraudes detectaria e quantos clientes legítimos seriam impactados. Isso evita ajustes às pressas, retrabalho e perda de credibilidade interna.

Como mostramos neste artigo sobre backtest, equipes que usam backtest conseguem priorizar melhor suas iniciativas, tomar decisões baseadas em evidências e proteger a operação sem comprometer a experiência do usuário.

3. Integre dados e ferramentas em um único ambiente

A produtividade também passa pela forma como os dados circulam. Times que precisam alternar entre múltiplas ferramentas, copiar dados manualmente ou esperar horas por uma extração perdem tempo valioso — e deixam espaço para erros.

Ter um ambiente integrado, onde dados de transações, histórico de alertas, perfis de clientes e ferramentas de análise estão conectados, é um grande diferencial. Essa integração permite tomar decisões com mais contexto e rapidez, reduz o tempo entre detecção e resposta, e melhora a eficiência de toda a cadeia de prevenção.

Além disso, ambientes integrados permitem a construção de dashboards personalizados e o uso de inteligência analítica, que ajudam a identificar gargalos e oportunidades de melhoria contínua.

4. Tenha indicadores de produtividade bem definidos

Produtividade sem métricas é só percepção. Por isso, é essencial que as operações antifraude acompanhem indicadores que reflitam, de fato, a eficiência do time.

Algumas métricas recomendadas incluem:

  • Tempo médio de análise por alerta

  • Porcentagem de alertas resolvidos sem reclassificação

  • Taxa de aproveitamento de regras e modelos

  • Volume de retrabalho evitado com automações

  • Alertas analisados por analista por dia útil

Mais do que medir esforço, essas métricas ajudam a orientar decisões estratégicas, como priorização de backlog, alocação de recursos e definição de metas. Também são fundamentais para comunicar resultados à liderança com objetividade e credibilidade.

5. Invista na capacitação contínua da equipe

Nenhuma tecnologia substitui um time bem preparado. E em prevenção a fraudes, isso significa ir além do treinamento técnico. É preciso desenvolver a capacidade analítica, a sensibilidade ao risco e o entendimento profundo dos produtos e canais do negócio.

Capacitações regulares sobre novas modalidades de fraude, atualizações nos processos internos, mudanças regulatórias e uso de ferramentas são investimentos com retorno direto em produtividade. Quanto mais domínio o analista tem sobre o cenário, menos tempo ele precisa para tomar boas decisões.

Na Brick, observamos que operações que promovem capacitações mensais e ciclos de feedback estruturado conseguem reduzir significativamente o tempo de resposta e aumentar a acurácia nas decisões.

Mais produtividade, menos esforço desperdiçado

Aumentar a produtividade na prevenção à fraude não é fazer mais com menos — é fazer certo desde o início. Isso passa por eliminar o retrabalho, automatizar tarefas simples, integrar informações, medir com precisão e investir nas pessoas.

Produtividade não é apenas um desafio operacional. É uma vantagem competitiva no combate à fraude. Equipes produtivas ganham escala, evitam perdas e contribuem diretamente para o crescimento sustentável da empresa.

Sua operação está ganhando eficiência ou apenas apagando incêndios?

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Autor

Isadora Fritsch

Marketing e Planejamento

Publicado em

6 de jun. de 2025

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