A decisão entre construir internamente uma solução tecnológica ou adquirir uma plataforma especializada em subscrição e gestão de risco baseada em IA é hoje um ponto de inflexão estratégico para seguradoras brasileiras. Em um cenário de margens estreitas, riscos voláteis e pressão competitiva, essa escolha pode determinar a velocidade, a eficiência e a sustentabilidade da transformação digital.
A armadilha do legado: Por que o status quo se tornou insustentável
A maior parte dos sistemas de subscrição utilizados hoje pelas seguradoras foi desenhada nos anos 1990 para digitalizar processos em papel — não para um ambiente dinâmico, orientado por dados e com fluxos de decisão que exigem respostas quase em tempo real.
Esse descompasso tem consequências operacionais graves:
Fluxos fragmentados: Subscritores precisam alternar entre 6 a 11 sistemas diariamente, aumentando a fricção e a incidência de erros.
Perda de tempo em propostas inviáveis: Cerca de 26% do tempo é desperdiçado com submissões que estão fora do apetite da carteira ou têm baixa chance de fechamento.
Falta de visibilidade em tempo real: Atrasos de até dois meses em relatórios impedem o acompanhamento ativo do portfólio.
Orientações estáticas: 56% dos subscritores ainda operam com base em PDFs e planilhas, o que inviabiliza uma execução ágil e adaptável.
Em resposta, 55% dos executivos do setor apontam a falta de adoção tecnológica avançada como a principal oportunidade perdida na subscrição.
Desenvolver internamente: controle total, agilidade limitada
A criação de um sistema interno sob medida pode parecer atraente para seguradoras com workflows legados muito específicos. No entanto, os custos e riscos dessa abordagem frequentemente superam os benefícios:
Tempo e custo de implementação elevados: Projetos internos podem levar anos e demandar milhões em investimento para alcançar um MVP funcional.
Dependência contínua da TI: Cada atualização ou mudança estratégica no apetite de risco exige novas rodadas de desenvolvimento.
Risco de obsolescência: A rigidez dos sistemas customizados dificulta ajustes rápidos diante da volatilidade dos riscos ou da estratégia de portfólio.
Além disso, a construção interna raramente permite acesso rápido às inovações em IA, o que compromete a capacidade competitiva em um ambiente onde a inteligência é diferencial estratégico.
Comprar especialização: IA como acelerador da decisão de risco
A alternativa é adotar uma plataforma de subscrição especializada, construída com foco em IA e inteligência operacional (RiskOps). Essas soluções são projetadas não apenas para automatizar tarefas, mas para elevar a qualidade das decisões — conectando o que o portfólio precisa com o que a operação executa.
Vantagens estratégicas da compra de plataformas especializadas em IA/RiskOps:
Agilidade na implementação e no ROI: A implantação de plataformas SaaS leva semanas ou poucos meses, gerando retorno muito mais rápido do que sistemas desenvolvidos internamente.
Flexibilidade no modelo no-code: Alterações em regras de decisão, apetite de risco ou priorização de submissões podem ser feitas diretamente pelas equipes de negócio, sem intervenção da TI.
Decisão orientada à estratégia: A IA Agente permite que a plataforma perceba dados, raciocine com base em metas estratégicas e atue de forma autônoma na triagem e avaliação de propostas.
Amplificação da expertise humana: A IA libera o subscritor de tarefas operacionais, democratiza o acesso a insights e acelera a curva de aprendizado de novos talentos — sem substituir o julgamento crítico.
Adaptação contínua: A arquitetura SaaS garante atualização constante com as melhores práticas e tecnologias de mercado, mantendo a seguradora competitiva.
O único desafio real: abrir mão do passado
O principal obstáculo à adoção de plataformas externas não está na tecnologia, mas na cultura e nos processos internos. Muitas seguradoras precisarão reavaliar workflows antigos e, em alguns casos, remodelar práticas legadas que já não servem ao objetivo estratégico.
Esse exercício, apesar de desafiador, é essencial para destravar a escalabilidade e a rentabilidade da subscrição no longo prazo.
Mais do que tecnologia, uma decisão sobre o futuro da operação
A escolha entre build e buy é, na prática, uma escolha entre controle rígido e evolução contínua.
Construir pode oferecer controle absoluto, ao custo da velocidade, da inovação e da capacidade de resposta. Comprar inteligência especializada, por outro lado, oferece um caminho comprovado para modernizar a subscrição com rapidez, flexibilidade e impacto real no portfólio.
Em um setor onde apenas 11% dos líderes brasileiros se consideram bem-sucedidos em transformação digital, priorizar soluções com inteligência aplicada e autonomia no-code pode ser o diferencial competitivo decisivo.
Quer entender como a Brick ajuda seguradoras a acelerar essa transformação com IA aplicada? Fale com um de nossos especialistas.
Autor
Equipe Brick
Content
Publicado em
9 de out. de 2025




