A subscrição do futuro: Transformando fricção operacional em decisão inteligente

Como a IA no-code pode libertar o subscritor para atuar de forma estratégica

No mercado de seguros, o sucesso depende cada vez mais da velocidade e qualidade com que as decisões de risco são tomadas. A subscrição — tradicionalmente uma função operacional — passa a ser um dos grandes vetores de inovação, eficiência e diferenciação competitiva. Mas, para isso, é preciso tirar o subscritor da "engrenagem" e colocá-lo na direção estratégica do portfólio.

A fricção operacional: o custo invisível da subscrição

A transformação digital é uma meta central e estratégica para as seguradoras. O sucesso neste cenário depende intrinsecamente da velocidade e eficiência dos processos de subscrição, sinistros e prevenção à fraude. No entanto, globalmente e no Brasil, o setor de seguros ainda enfrenta desafios estruturais que impedem a execução ágil de suas estratégias.

Para os líderes de seguros, a urgência de incorporar a Inteligência Artificial (IA) não pode mais ser adiada. Incorporar a IA a novas formas de trabalho e aprimorar as capacidades de dados e análises são as principais prioridades estratégicas de transformação para os próximos dois anos, tanto globalmente quanto no Brasil. A questão chave, portanto, é como capacitar o profissional de risco, o subscritor, para liderar essa aceleração.

O custo culto: Fricção operacional e baixa autonomia

Historicamente, muitas áreas de negócio em seguradoras operam com baixa autonomia e alta fricção operacional. Essa fricção surge de diversas barreiras estruturais:

  1. Dependência de TI: Ajustes simples em regras ou fluxos de decisão frequentemente exigem tickets para o time de TI, causando atrasos de semanas ou impedindo que as mudanças sejam sequer implementadas.

  2. Dispersão de Ferramentas: Diferentes áreas utilizam sistemas e fontes de dados distintos, exigindo esforço manual para reunir e cruzar informações.

  3. Incapacidade de Testar: A limitação em experimentar novos critérios ou fluxos de risco sem afetar a operação em produção inibe a inovação e a otimização de ganhos.

Essas barreiras resultam na redução da eficiência e no aumento do risco de perdas, impactando a competitividade. No Brasil, inclusive, a dificuldade de priorizar e coordenar um portfólio amplo de mudanças foi citada por 78% dos executivos como uma das principais barreiras à transformação.

A Exigência do Novo Paradigma: Autonomia e Decisão Inteligente

O subscritor do futuro precisa de ferramentas que transformem essa fricção em eficiência sustentável. A eficiência na subscrição e na gestão de riscos não é apenas um diferencial, mas uma exigência fundamental para a competitividade das seguradoras que buscam impulsionar a transformação digital.

Para estabelecer a autoridade da marca e da solução, é crucial focar nos elementos que garantem o sucesso da transformação no setor:

1. Capacitação com plataformas de decisão no-code

A maneira mais eficaz de capacitar os times de risco é fornecer autonomia total na plataforma de decisão inteligente. A transformação real de custos e operações vem de fazer as coisas melhor e remover a fricção nos processos.

  • Controle e velocidade: As plataformas de decisão com IA devem oferecer autonomia no-code, permitindo que os times de negócios criem, monitorem e testem regras em minutos. Isso significa construir fluxos de trabalho visuais incrivelmente rápido e iterar em árvores de decisão de risco sem depender de código.

  • Gestão da IA: A ascensão da IA Generativa (Gen AI) tem o potencial de revolucionar a subscrição. No entanto, o subscritor deve controlar os limites da IA do motor de decisão. O controle gerencial deve incluir a visão do fluxo completo, desde a investigação manual até a otimização de parâmetros.

2. Ambiente unificado para orquestração e testes

Os CIOs e líderes de tecnologia reconhecem que as aplicações de IA exigem uma infraestrutura de dados sólida e unificada. Para o subscritor, isso se traduz na necessidade de um ambiente completo, que elimine a dispersão de ferramentas.

  • Orquestração e integração: Uma arquitetura ideal reúne em um só lugar a investigação manual, a automação de decisões e o analytics. A plataforma deve oferecer a orquestração completa de fluxos com IA e automação.

  • Sandbox para inovação: A capacidade de testar, melhorar e repetir é vital. O sandbox integrado permite simulações e backtests sem afetar a operação em produção. Isso acelera análises com resumos inteligentes e gráficos gerados por IA.

3. Foco na especialização em risco

Embora existam muitos casos de uso horizontais para IA Genérica, o valor sustentável no setor de seguros virá dos casos de uso verticais, que exigem conhecimento de domínio e contextual.

O subscritor do futuro, ao utilizar uma plataforma que reúne ferramentas pensadas especificamente para decisões de risco em seguradoras, é capaz de:

  • Aprovar mais com redução de perdas operacionais.

  • Ter subscrição e análise de sinistros mais eficientes com dados integrados e automações.

  • Diminuir incertezas sobre gastos com fraudes, ganhando visibilidade sobre falsos negativos.

  • Otimizar a subscrição e precificação, analisando vastos volumes de dados estruturados e não estruturados para estimar riscos e determinar preços apropriados.

A Transformação pessoal do subscritor

A transformação digital não envolve apenas tecnologia, mas também as pessoas. A grande aceleração da IA está fazendo com que os CIOs e líderes técnicos acreditem que a força de trabalho será liberada de tarefas demoradas para se concentrar em áreas de maior valor, insight e estratégia.

O subscritor não será substituído, mas sim aumentado. Ao utilizar ferramentas que dão autonomia no-code e inteligências artificiais integradas, o profissional de risco se move de um papel dependente de TI para se tornar um agente de mudança estratégica, capaz de impulsionar a eficiência e construir um modelo de operação resiliente, competitivo e orientado ao futuro.

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Autor

Equipe Brick

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Publicado em

10 de out. de 2025

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