Do Cadastro à Pré-Sindicância: Entenda como a Tecnologia Pode Otimizar a Análise de Fraudes na Proteção Veicular

A fraude em eventos é um dos maiores desafios enfrentados por Associações de Proteção Veicular. Além de comprometer a Sustentabilidade Financeira, ela prejudica associados legítimos e eleva os custos operacionais. Para mitigar esse risco, é essencial adotar processos robustos de análise tanto na entrada de novos associados quanto na verificação de eventos.

Prevenção na análise cadastral do associado

Uma triagem rigorosa no momento da adesão é o primeiro passo para evitar fraudes. Algumas boas práticas incluem:

  • Verificação do Histórico Criminal: Consultar bases de dados públicas e privadas para identificar possíveis indícios de fraudes anteriores.

  • Análise do Cadastro de Risco: Analisar o cadastro de risco do associado, afim de entender se outras associações já abriram pré-sindicância em suspeita de fraudes, reportando o perfil como fraudador.

  • Validação de Comprovante de Endereço: Comparar se o endereço informado em cadastro é condizente com endereço associado ao perfil em órgãos públicos.

  • Automatizar Regras de Decisão com uso de IA: Integrar sistemas capazes de automatizar as regras de decisão pode facilitar o processo de cadastro, definindo decisores primordiais antes da análise manual.

Investigação no pós-evento e pré-sindicância

Quando um sinistro ocorre, uma análise detalhada pode evitar pagamentos indevidos e minimizar prejuízos. Estratégias eficazes incluem:

  • Análise preditiva: Ferramentas que identificam padrões suspeitos e alertam sobre eventos potencialmente fraudulentos.

  • Histórico de eventos e Correlação com Fraudes: Associados com múltiplos eventos semelhantes ou em curto intervalo de tempo apresentam maior risco de fraude.

  • Histórico Financeiro: Indivíduos com alto nível de endividamento ou financiamento atrasado têm maior propensão a fraudes, especialmente furtos forjados para obter indenização.

  • Verificação de Vínculos e Rede de Relacionamentos: Fraudes podem envolver conivência entre associados, prestadores e terceiros, como em colisões simuladas ou inversão de responsabilidade.

  • Cruzamento de informações: Comparar dados do evento com históricos semelhantes para detectar inconsistências.

  • Parcerias com oficinas credenciadas: Reduzir riscos de conluio garantindo que os orçamentos e reparos sejam justos e transparentes.

Qual o resultado esperado?

A combinação de análise rigorosa no cadastro, investigação detalhada no pós-evento e uso estratégico de tecnologia pode transformar a forma como as associações de proteção veicular lidam com fraudes. Implementar essas medidas não só protege a sustentabilidade financeira da entidade, mas também reforça a credibilidade e a confiança dos associados.

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Autor

Isadora Fritsch

Marketing e Planejamento

Publicado em

14 de mar. de 2025

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Isadora Fritsch